15 dezembro 2010

2011 bate a porta


O tempo voa (2011 bate a porta) a saudade de quem verdadeiramente amamos só aumenta e nós temos que enfrentar, encarar e ganhar!
 
A vida é injusta?? 
Por não ter gosto de sorvete com cauda quente de chocolate?
Por não ter cheiro de perfume como "euphoria CK"?
Por não escutarmos o barulho das cachoeiras o tempo todo? Por não sentirmos a brisa nos tocar e levantar nossos cabelos durante todo tempo? 

E de verdade, por não vermos as pessoas que mais amamos todos os dias?!




Injusta essa vida? Talvez nem tanto, 
nem tanto...
 
Não é assim o tempo todo, mas se driblarmos essa nuvem (feita de dever e ter que) que insiste em nos tirar os momentos que devemos dar prioridade sempre, podemos sim passar por tudo isso (coisas que nos fazem mais felizes) mais vezes... Talvez nós é que somos os injustos, por  não sabemos o que realmente é fundamental e importante, e nos agarramos em vaidades e orgulhos idiotas perdendo a chance de ter o melhor mais vezes. E ser mais felizes. 

Não se esqueçam a música já dizia...
 "o pra sempre sempre acaba!"



Aproveite o agora, sorria, beije, cante, dance, inspire-se,transpire, 
role na grama, sinta a chuva, os sabores, e o melhor de tudo ame, ame, ame.






Que 2011 seja de mais tempo e de mais amor!


Feliz 2011. 


Rê (a "dementenua")

25 novembro 2010

TEMPO DE SER

Não há o que dizer sobre o tempo quando se fala em vida que é VIVIDA verdadeiramente!

Não temos como mensurar o tempo de se  viver! Ou de se sentir, o que não tem muita diferença. O tempo de seguir em frente de rumo ao desconhecido, de olhar pra trás às vezes com alguma lágrima nos olhos e sentir falta de momentos, pessoas, e acontecimentos íntimos...






Definições de Tempo:
1.Série ininterrupta e eterna de instantes.
2. Medida arbitrária da duração das coisas.
3. Época determinada.
4. Prazo, demora.
5. Estação, quadra própria.
6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).
7. Estado da atmosfera.
8. Por ext. Temporal, tormenta.
9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.
10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.
11. Vagar, ocasião, oportunidade.
12. Gram. Inflexões do verbo que designam com relação à actualidade!, a época da acção! ou do estado.





 Pra isso tudo não há como manipularmos o tempo, pedir que ele espere, ou até acelere para suprir nossa ansiedade esfomeada. Por falar nisso, quem é que anda precisando de um tempo? Acho que todos nós nos “tempos de hoje”, estamos vivendo “nesse tempo sem tempo algum”...



Em algumas conversas, tenho notado uma falta de tempo incrível das pessoas para com os outros e até para consigo mesmas, e isso me incomoda por demais.
Ninguém tem tempo! Todos trabalhando, estudando, mudando, correndo, exercitando, buscando coisas que muitas vezes nem sabem se é o que realmente estão procurando, e verdadeiramente querendo, desejando, almejando.
Antes de sair correndo e se descabelando, procurando, buscando, pare um tempo! Não muito tempo, só o necessário e se pergunte, pra onde está indo? Se lá realmente está o que se quer ? Ou onde se quer chegar? O que está exatamente no seu foco de busca? E se esse é o melhor caminho de se dirigir até lá?
Quem gasta tempo se perguntando onde e como ir, poupa tempo, fazendo assim sua chegada mais rápida. Nesse caso informo-lhes: Quem gasta agora poupa depois! E é assim que o prejuízo pode ser menor.


Muitos querem amar e serem amados, outros querem se apaixonar e perder totalmente o rumo, o fôlego e até a vergonha de ser feliz, jogando planos e metas criadas para tapar o poço vazio que carrega no peito pra fora de si. Sair por aí flutuando e enfim ter um porquê de deliciosamente perder o controle...

A paixão é a real tentação que fascina. Mas eu conto é um tanto arriscado e turbulento. É uma aventura e tanto, dessas que você vai de corpo alma e o que mais tiver dentro de si. E sim, pode apostar é uma das historias que você e eu vamos querer contar aos nossos netos, mesmo que a prole não advenha dessa surpreendente paixão.

Vale a pena mais essa definição, paixão é uma das palavras que mais gosto de ler e reler no dicionário, mexe comigo!

Paixão:
1. Impressão viva.
2. Perturbação ou movimento desordenado do ânimo.
3. Grande inclinação ou predilecção!.
4. Afecto! violento, amor ardente.

Quem já se apaixonou e sentiu seus pés fora do chão, o estômago na garganta, o grito mudo e viu seu próprio sorriso no olho do outro, sabe sim do que eu estou falando!
Ai ai... Pena que pra isso acontecer, nada é previsível! Mesmo não querendo se envolver, ou se está sem tempo para essa quase “doença”, lamento, pois a moléstia é “braba” a paixão quando bate, derruba e é NOCAUTE!

Joga-se a toalha. Não adianta a luta com algo que já te venceu! É como remar contra uma correnteza mais forte que sua própria força. E aí nesse momento tudo pode esperar, menos a urgência de estar junto!

A Paixão é a emergência da urgência, ou vice-versa!
É andar num avião caça e ainda se sentir atrasado!





Eu Renata, conto que prefiro as “paixonetas”, essas sim eu ainda tenho coração para aguentar!




Paixoneta:
1. Pequena paixão.
2. Namorico.



Depois desse suspiro que me fez levitar da cadeira a qual escrevo, devolvo meus pés ao chão e me lembro da realidade...
Voltemos ao “tempo”.


Quando olhamos uma foto antiga, um retrato, da época em que revelávamos o filme de nossas maquinas fotográficas analógicas, e nele encontramos além da imagem, marcas do tempo, como o desgaste do papel, o amarelado daquilo que foi aprisionado não só na cena  captada, mas como em uma caixa que guardamos dentro de um armário, onde supostamente nossa MENTE quer salvar quase em desespero entre os dedos da consciência, um pouco daquele instante vivido e da sensação obtida mesmo que momentânea. Mas como lhes disse no papel da fotografia o tempo deixa suas marcas...



Nas pessoas os efeitos causados pelo decorrer e transcender da vida, o passar do tempo, não é muito diferente.
Momentos, épocas, tempos... Eles se vão e em nosso corpo deixam marcas. Como algumas manchinhas de catapora na infância, cicatriz de um corte daquele inesquecível

A alma também guarda marcas, manchas e algumas dessas nós escondemos tanto, que chegamos até a negar que tenhamos ainda aquele sentimento quase que desconhecido (à força) em nós.


Olhando pra minha vida agora, e vendo o meu tempo como em uma linha, há dez anos saí da casa dos meus pais. Me vi fora daquela fortaleza. Virei ás costas ao ninho aconchegante e deixei o porto seguro.
Fui eu de encontro ao mundo, sem lenço, documento e sem medo! Fui de peito aberto, mas de coração nada esperto, caí, sofri, perdi, chorei e fiz do meu travesseiro meu maior conselheiro. É assim que se aprende a aprender. É ouvindo que se entende o motivo pelo qual se deve ouvir, e é ouvindo muito que um dia você aprende a falar. Tempos difíceis mais de muito orgulho. Sabe quando se olha pra trás e vê burradas idiotas que hoje você não teria realizado? Pois é! Só errando pra aprender a acertar! Ainda hoje eu erro demais. E aí aprendo mais e mais.
É a experiência deixa a gente mais experiente!
E daquele dia que saí pra buscar minha vida, até hoje contando em tempo são 10 anos de luta, briga com livros que pareciam aumentar as páginas a cada folha que eu já bastante cansada lia. Brigas com o espelho que mesmo com a auto-estima GRANDE era o próprio sarcasmo na minha frente. Fora as longas e intermináveis sessões de terapia, procurando exatamente o quê?
Aquilo que saí de casa em busca lhes garanto que não é.
E olha que eu rodei por muitos cantinhos desse BRASILZÂO! Mas a busca também não era de um lugar, para o meu desolamento.

Mas como não canso de dizer em tempos de mulheres frutas, GRITO ao mundo que sou mulher bambu, envergo e muitas vezes me vejo chegar ao temido chão, mas não me quebro! O tempo também se encarregou de me dar o molejo necessário para enfrentar as curvas da perigosa, porém deslumbrante, estrada da VIDA!

Eu ainda não me deparei com a minha independência e nem mesmo ganhei o mundo. E se querem saber isso não me entristece, ou me deixa mal humorada e sem ânimo para seguir adiante. Cada dia a vontade se multiplica, e assim que vai...

Acontece minha gente que a “tal liberdade” que eu não entendia bem o que era eu sempre tive! E tenho, e prezo por demais.
Coisa boa é ser livre. Mesmo que debaixo do teto dos meus amados e espetaculares pais, ser livre sempre esteve dentro das minhas propriedades. Primeiro porque mesmo tendo a família unida que tenho, todos são livres e podem ser como quiserem. Isso assusta tanto, que eu mesmo já me peguei cortando, minhas asas!
Lá na minha casa o limite é o limite que se consegue chegar... Fui tão longe, e não cheguei nem perto daquilo que busco.


Pausa para um bom caso de infância...

Em uma viagem de ônibus do interior para a capital de Minas Gerais, eu por volta dos 5 ou 6 anos, disse a minha sábia mãe: “- O que é liberdade mãe?”, ela com muita serenidade e olhos brilhantes que acompanhavam atentamente meu comportamento, e um tanto preocupada em me dar uma resposta da qual seria de fácil compreensão, desferiu a seguinte resposta firmemente:
“- É uma das melhores coisas que temos Renata. É exatamente o contrario de se ver um pássaro lindo dentro de uma gaiola, que por maior que seja, não deixa de ser gaiola, e o pássaro ali dentro se sente preso.”

Pronto nesse momento eu entendia o que era poder ir e vir, voar e retornar quando quiser, e também com o poder de sonhar e alçar voos longos e mais altos! Nesse mesmo momento eu me lembro que me curvei próximo aquele rosto maternal e disse...
“-Que bom mãe, que bom que eu sou livre!”


Enfim...

Por volta dos 12 me tornei tia, e “caí do galho” mas não perdi meu trono de filha querida, especial e forte.
Aos 17 já com a rebeldia a flor da pele... Descobri uma doença, e não por favor, não tenham pena nem mesmo sintam dó.

Essa doença me moveu pra frente, cresci no meio da dor e do amor. Sofri muito, mas aprendi tantas lições... Aprendi que limites só são impossíveis de serem ultrapassados para quem acredita neles. Aprendi que podemos nos esquecer de Deus, mas ele não nos esquece. Aprendi que um tempo pra conversar com quem se ama, não vai atrasar seu trabalho, nem empobrecer seu currículo, e sim aumentar suas experiências. Aprendi que quem troca está somando!


Eu aprendi que os idosos tem mais tempo, não porque já não tem mais o que fazer, e sim por já terem aprendido que a pressa não leva a lugar nenhum. E que se levar, corremos o risco de chegar adiantado e assim ter que engolir cru. Por isso eles esbanjam tempo! E com seus olhos de pálpebras mais flácidas por decorrência do tempo, ali é que você encontra uma biblioteca fantástica e viva!

Eu não quero mais a pressa, nem a lentidão, quero ter os meus 27 anos, assim gostando de cor de rosa, bala de goma, vestidos coloridos, colecionando Barbies, cantando muito, tomando sorvete no inverno e sentindo a chuva molhar minha roupa em uma tarde quente de verão... Lembrem-se a roupa seca, a chuva passa, o resfriado cura, mas o tempo infelizmente não volta...


A época, a moda, as leis, a opinião popular, a economia e suas taxas malucas, tudo passa! A pintura da casa, a paixão dos 3 primeiros meses de namoro, o entusiasmo pelo novo carro, a vontade de escutar a mesma música, de olhar a mesma paisagem e pelo mesmo ângulo.

Queridos, não tenho 90 anos, mas aprendi tantas coisas... É como se a vida tivesse me oferecido um supletivo e eu? Matriculei e fiz!
Fiz 60 anos em 27, mesmo assim não sei nada além daquilo que na dor e no amor, e com minhas próprias experiências pude aprender.


Ninguém nasce sabendo, mas quando se tem um impacto na vida os fatos ficam mais claros e passamos a viver como sempre me defino... “FESTINALENTEMENTE” é isso mesmo... Calma eu não xinguei ninguém, parece palavrão, mas significa “apressa-te devagar” é a pressa de ser devagar...

Pensem e reflitam, quando se faz algo com mais calma e vagarosamente cada detalhe é supervisionado, mais chance de fazer melhor, de aprender durante o processo de produção, seja de um desenho de casinha, seja de uma visita aos amigos, seja uma tese.

Eu quero mais é pintar minhas unhas de “rosa chicletes” de “azul cigarrete”, quero tomar água de coco deitada numa rede, quero ir trabalhar assoviando de alegria, quero deixar a lágrima presa escorrer e ganhar a face. Quero abraçar com tempo pra sentir o outro, quero beijar pra valer, quero comer pra saborear e não pra me encher...

Gente... nós somos GENTE (pessoas), saca? Não somos e nem seremos robôs ou máquinas, que se programam, trocam o óleo e as peças que já não servem mais e no lugar são colocadas outras mais novas.


Não somos assim, não fomos criados e colocados nesse mundão para automatizar os sentimentos! Desligue o automático da sua vida pra você viver!
Somos seres que podemos ser incríveis se quisermos, que podem se emocionar, sonhar, chorar, amar, abraçar e sentir... “Caraca”, não é pouca coisa não!!

Sintam-se! Contem pra vocês suas próprias historias, deixem seu coração revelar para suas mentes o que vocês são realmente... É inevitável para a felicidade acontecer que você se conheça.

Só sabemos quem somos, quando nos deixamos ser! Então SEJAM! Entendamos que ponto fraco também é um dos nossos diferenciais, o que nos torna humanos e diferentes mesmo sendo iguais. Isso é que nos traz pra realidade de “MENTE NUA”.

Desejo pra 2011 um BOM TEMPO DE SER!
Ser você... e pra mim... serenata!

21 outubro 2010

Verdadeira & Doce LOUCURA

Psiu... o que é loucura pra você?

Resolvi escrever sobre “os loucos” depois de viver e saber sobre algumas experiências vividas por mim e alguns amigos que me contaram suas “loucuras”.No texto não tratarei de nomes ou loucuras especificas, e sim do que seja ou não observado por você ou outros sobre o que vem a ser uma verdadeira e 
deliciosa loucura!

Esboçando a minha opinião, posso lhes dizer categoricamente que loucura, é não viver suas próprias verdades, não viver aquilo que você considera uma loucura ou até mesmo aquilo que você supõe que possa ser caracterizado como um ato insano pelos outros ao seu redor.

E eu aqui diante de vós, assumo que já vivi algumas das muitas verdades ou “loucuras” (classificadas por minha mente minúscula como loucuras) e cheguei a pensar que viver e me entregar à certas situações era uma loucura! E tenho que confessar de MENTE NUA foram maravilhosas verdades de minha alma que vivi.
Hoje (com a mente MAIÚSCULA) e mais calejada pela vida, penso que se fiz, é por que eu realmente acreditei no propósito. Se quis, ou ainda quero fazer, podem esperar... Eu vou adiante, louca, insana, sã, certa ou errada, desde que sem ferir outrem e sossegando meu espírito sedento de emoção vou “sem lenço e sem documento” em busca da minha loucura!

Vale dizer que não tenho motivos pra negar nada! Meus desejos, sentimentos, vontades, alguns gritos que não dei e me engasguei, erros que já cometi e me perdoei, e me perdoaram quando machuquei, quando feri, quando pedi perdão. Outros erros que ainda estou em processo interno para poder me libertar, e seguir perdoada e com a mente livre de fantasmas...

As injustiças que devo ter causado, mesmo que de maneira equivocada por acreditar estar com a razão em tal momento. Os envolvimentos que me permiti ter, com pessoas que talvez não fossem ou não são, aquilo que eu acreditei que eram. Sofrimentos que realmente SOFRI e doeu. Os tantos medos que venci, as vitórias que comemorei é por tudo isso que eu... 

GRITO:  - Tudo isso é parte de mim, é parte da Renata que viveu e aprendeu, lutou e venceu, caiu e se ergueu, mesmo que julgada por muitos, não compreendida por tantos e até condenada por alguns... Nada disso tem importância e não deve ter mesmo. O papo aqui é reto, eu comigo e cada um consigo. 

 Acontece que pra mim tudo valeu a pena, e VALE! Loucuras ou não cada sorriso e lágrima são parte do meu acervo pessoal. É disso tudo que sou feita, de cada segundo, minutos e momentos que unidos formaram o todo, esse todo, o meu todo. 
Meu passado e o dia de hoje formam juntos, o conjunto daquilo que me tornei! Daquilo que EU SOU!
 E sei quem e como sou.

Pecadora? Ingrata? Desvairada? Romântica? Inocente? Desconfiada?
Não sei... Digo um não aos rótulos, pois podemos ser tantos sendo um só, e mesmo sendo um só eu me permiti ser um tanto.

De tudo que hoje lhes confesso por esse testemunho, não classifico meus atos como sendo de pura e doce loucura, talvez de verdadeira lucidez! 
Ainda com muito fôlego, afirmo com bravura e solidez, que apenas vivi tudo de maneira verdadeira e intensa! Como sempre digo, e quem me conhece confirma, eu sou INTENSA! 
(E muitíssimo autêntica)





Pausa aqui... 
Um comentário se faz necessário. Ser intensa e autêntica não me dá o direito de machucar pessoas, de mudar histórias que não são minhas, mas quando a verdade é minha, a culpa é minha tenho que vivê-las e ponto!

Não posso jogar as minhas verdades, loucuras, culpas e sentimentos na cara de quem me der na telha. 
Principalmente de pessoas que não fazem parte dessas minhas e só minhas escolhas e mais ainda se elas não querem saber, se não me perguntarem se não se importarem, continuo dizendo são minhas as verdades, ou loucuras se assim preferirem dizer.

Certa vez escutei de um amigo, uma frase que me recordo sempre e procuro manter por mais difícil que seja viver isso... 
“Posso não concordar com nada daquilo que tu digas, mas defenderei até o fim o teu direito de dizê-lo”
Não sei de quem é a frase nem me lembro a situação que me foi dita, mas concordo e sempre me recordo dessa frase. Eu quero ser respeitada pelo meu direito de dizer, e isso não implica em dizer asneiras ou grosserias, mas de poder expor minha opinião quando requisitada ou quando achar que devo fazê-lo.

Depois de me analisar, e visualizar em minha mente, pessoas que muitas vezes são interpretadas como loucas, pelo simples fato de viverem e encararem suas verdades assim como eu, de maneira firme e de cara limpa, sem receio de “achismos” ou impressões dos outros, entendo que falar fulano é louco, ou Beltrano comete muitas loucuras, é uma maneira velada de conter-se, disfarçar, ludibriar suas próprias verdades e vontades! 

Vai dizer que você nunca nem pensou em cometer um ato qualificado por você mesmo como insensato, desequilibrado e mesmo assim teve vontade de fazer?
Quem é que nunca quis cometer um ato “louco”?
Quem em seus pensamentos nunca se colocou em uma historia como protagonista de uma maravilhosa insanidade?
Quem nunca cometeu um ato de pura sinceridade consigo, ou seja sendo honesto com si mesmo,  e foi taxado de louco, doido e etc. ?




Pois é, a diferença entre quem aponta os outros de loucos e os “loucos”, é que os loucos cometem os atos de acordo com sua vontade, sem muito pensar na opinião alheia, em rótulos, em suposições, sem pensarem no famoso “SE”! 
Já os que vêem essas pessoas como os famosos “loucos” ou não tem coragem pra realizar o que tem vontade ou tem medo dos outros ou até de si mesmas! 
(Pra mim, essas pessoas nem ao menos se conhecem!)
É muito sério isso... Pense quantas vezes ouvimos um caso e falamos: “Nossa como fulano é louco.” Será que é mesmo? Ou falamos porque nunca pensamos em fazer tal coisa? Ou se pensamos tivemos medo de enfrentar o próprio desejo e mais os milhões de “SE” que nos impomos?

Quero dizer para todos que na nossa realidade, no hoje, entre loucos e falsos normais, sempre salvam-se todos! Amém.
Os primeiros por que foram leais a si mesmos e os segundos por não arriscarem!
Não sou contra os loucos, e nem poderia, senão seria contra mim mesmo. Também não sou contra os “normais”, até porque esses não nos dão sequer a chance de conhecê-los em seus verdadeiros desejos.

Só que é bom eu dizer uma coisa aqui, para todos pensem com carinho! Atenção!! A vida não para, as pessoas são o que são, a única certeza é que 
NINGUÉM ESCAPA DA VIDA COM VIDA! 
Então vamos viver?

Com cuidado para não fazer mal ao próximo e não arriscando a sua vida (que é o único bem que não há dinheiro que pague), digo-lhes que viver suas loucuras de maneira saudável é tudo de bom. Como é...

Sem demagogias ou caretices, eu Renata não apoio coisas erradas, só que estou sempre do lado de quem usa a verdade de seu coração, a vontade, o desejo, a energia, a imaginação, e até mesmo seus mistérios para poder viver suas loucuras e insanidades desde que sejam benéficas pra você e que não acarrete problemas aos outros. Isso é sim possível.

Seja livre, seja você mesmo, seja louco mas mantenha-se são! E saiba que a melhor loucura é aquela que você não tem a mínima vontade de esquecer ou apagar da sua vida!




Mergulhe na insanidade e viva a vida que está pulsando em você!

Beijo da doida da Rê!
  

21 setembro 2010

Cuidado a mente mente

Pronto! Estou eu aqui pra desabafar...
Depois de muito tempo tentando fugir de colocar em palavras aquilo que eu sinto, hoje posso dizer que estou bem à vontade!Então vamos direto ao assunto, sem muitos rodeios.

Sabe aquela sensação de areia movediça? Aquela coisa que fica martelando em sua cabeça, e você acaba por se afundar em meio aos pensamentos tolos, que são só seus...
A tendência é sempre te colocar mais e mais pra baixo, e por mais que você desminta a todo o tempo essa sua mente insana, e lhe confesse que tais calunias, são pura tagarelice de uma mente sarcástica, inquieta, e muitíssimo má.
Não adianta... Você continua lá! Bem no chão, e o pior de tudo é que quem pisa mais em você é você mesma! Logicamente que muito bem apoiada pela maldade da sua mente, que lhe mente e vai conseguindo fazer com que você sinta como a pior das criaturas!
A nossa mente um fenomeno quando se trata de criar, inventar, imaginar e até aumentar defeitos em nós mesmas... Acredite isso não é uma doença, isso é a força do pensamento e o poder manipulador da poderosa MENTE! Tem mais, não acredite que só você possui uma dessas, “SUPER” potente e com todos adicionais grátis de fabrica. Não pense que a “sorte” é só sua! Mulheres tem MENTES que MENTEM!
Quantas vezes a minha me colocou de castigo e eu ainda acreditava e ás vezes até hoje acredito em coisas do tipo: Nossa como você está feia, gorda, pálida, de cara cansada, triste, infeliz, sozinha, pouco produtiva, sem criatividade... E por aí a minha mente e a de muitas amigas ou conhecidas vai tomando força, crescendo e se embrenhando nesse túnel, que não nos deixa uma fresta de luz!

Bom, se “eu” (MENTE), me dizia isso, imagina “os outros”, olha que nem a opinião de alguém de fora a gente aceita, já estamos tomadas pelo vírus potente e veloz da nossa mente, é assim você respira pega e já está sentenciada! Coisa de minutos!!
O processo é célere fácil de descrever. Pense, a gente mesmo é a juíza que pronuncia a sentença que na mesma hora já vamos executar... 
OPA!! É assim mesmo, nós nos executamos e sofremos, pagamos por tudo aquilo que a mente nos acusou e nós aceitamos como verdade absoluta! Tenho dó da pobre alma que sentada naquele banco dos réus já se vê sem nenhum argumento, vez que a mente nos coloca fatos (falsos mas fatos)!

Ok, assumimos a culpa, e só nossa culpa! Mesmo sem saber de que estávamos sendo realmente julgadas e por derradeiro já sentenciadas. Confesso que a pena de morte é um alívio quando penso na pena que pagamos dia após dia. E de cabeça baixa, aceitando tudo em um silêncio estrondoso e cada vez mais certas, de que merecemos todo o sofrimento do mundo, afinal a “culpa” do mundo é nossa, e agora também é por direito!

A mente nos coloca pra baixo quase o tempo todo, faz com que tenhamos absurdas impressões, de coisas que nem mesmo existem!
Um exemplo bom disso e que todas nós mulheres naqueles dias, e até fora deles, mas que só nós, nossos hormônios (loucos) e todo chocolate à vista, conhecem é assim...



Veja se você se reconhece no caso a seguir?

Você desperta, se levanta, espreguiça, caminha até o banheiro, automaticamente pega a escova de dentes e vê pelo espelho, aquele ser (nebuloso o mal-humor) dentro do seu corpo (já um tanto inchado), e que além da visita de hoje, lhe trouxe de presente uma MEGA espinha bem no centro da testa! Isso sem contar as olheiras de um panda gigante que também vieram lhe saudar, pronto, não falta nada pra o dia estar perdido?? Calma...
Nesse instante você percebe que o seu peito está doendo, sua menstruação desceu, suas pernas estão pesando toneladas, seus quadris doem, sua pele já era, a cólica bate e você enjoa ainda com a pasta de dentes, parecem que passaram horas desde o primeiro susto, mas ainda estamos no mesmo minuto!
E é aí que você deixa escorrer a primeira lágrima de um rio que irá ter sua nascente em aproximadamente dois minutos.
 Nesse exacto momento, você se lembra que hoje é o dia que marcou um almoço com aquela sua colega de trabalho. Aquela que está sempre impecável, de salto 15 pra cima e que tem a melhor auto-estima que você conhece. Depois desse raciocínio brilhante de eternos 30 segundos, eis que a primeira lágrima cai. E pinga com força devido ao tamanho e volume, e aquela gota então se escorre! Começa aí a famosa tagarelice daquela MENTE ferina, que mais parece de uma inimiga do que a sua,  pois não te oferece nenhum consolo!
Nessa hora você pode pesar 49, ter 1.70, cabelos lisos como um índio, estar com as unhas e depilação em dia, você escuta sua mente (malvada) dizendo com bastante cinismo ao seu ouvido:
 “Olha o quanto você esta péssima, não deveria ter faltado tanto às aulas da academia, ainda mais pra ver aquele carinha" que te faz sorrir, porque desse jeito que você está minha filha, quem vai rir é ele e de você!”
A tal mente, como se não bastasse, te explica passo a passo, como vai ser um desastre o almoço e ainda rebate sua tentativa mental, de quem sabe eu ligo e desmarco?? Invento uma boa desculpa, e... A mente te interrompe na chibata, e já te fala logo que não há desculpas boa o suficiente, a colega logo vai sacar que a fraca, gorda e cafona está com mais uma crise de existência!
UÓ!






Pois é... Saindo do martírio do caso, e voltando ao assunto do poder da mente, nesse exemplo bastante comum, visualizamos que a mente é uma MENTIROSA!
A mente já tem todas as respostas prontas, afinal ela é parte de você, mas lembrando ela não é você! É sua parte de auto-crítica, sua parte que te sabota, que te deteriora , te machuca e que ri de você!
Isso serve para os homens também, sei por amigos meus que muitas vezes eles se sentem tão por baixo que não percebem que a gatinha ta dando mole é pra ele, então ele ignora, perde por medo de perder! Nesse caso, meus caros vocês dão o fora em vocês mesmos, sem se quer sorrir pra moça!
   
Precisamos estar prontas para suprir nossas necessidades de auto-estima, e de verdades VERDADEIRAS! Afinal de contas, não devemos nada a nossa “colega impecável”, nem “aos outros”, nem a nossa “mente cruel”...
Mas, nessa historia existem coisas que devemos muito, já estamos no vermelho e há muito tempo.
Devemos respeito ao ser humano que está em nós e não é perfeito, não será perfeito e por mais que a colega seja impecável ela também não é perfeita, pode acreditar!!
Devemos um equilíbrio ao nosso corpo, que não dá conta de fazer tudo o que queremos que ele faça, ele é de carne e ossos, lembram? Não somos feitos de ferro!!
Também estamos em dívida com nossa própria vida, quando não respeitamos nossas vontades, nossos sentimentos, as nossas escolhas, e não adianta lutar com o imperador do corpo de chefe da mente, o coração por mais pisoteado pela mente sempre consegue falar mais alto, não o sufoque, mesmo que você erre, pelo menos que seja por ouvir o seu lado mais nobre!
Eu, a maioria dos amigos e amigas, as pessoas com quem converso, as matérias que leio, todos reúnem muito em comum. Não querem ser “a garota da capa”, “a inteligência suprema”, “a rainha do salto 15”.
Nós queremos sim nos divertir, poder comer sorvete de creme, bala de goma colorida, usar chinelos fofos pra ir ao mercado, sorrir pro cara da guarita, e rir daquela espinha que apareceu justo no dia que a talzinha vai reparar!


Mas e daí???
A colega impecável, pode ser escrava da própria mente e ter que estar impecável sempre, NÓS não!!
Temos e queremos o nosso tempo de ser feliz, de estar em paz conosco, de sorrir de verdade, sabemos que por mais que queiramos nunca seremos perfeitos e aceitamos ser bons em algumas coisas ruins em outras e ótimos em algumas, é assim que é!
Por tudo isso, e tendo consciência de que a mente nos  mente e nos prende, fazendo com que arrastemos correntes, carreguemos culpas e todas as dores do mundo, sabendo disso, fica fácil não deixarmos nos AUTO-SABOTAR.
Temos nossa carta de alforria! Escravos da mente, nunca mais! Ela sim seguirá no cabresto, pra ser melhor comigo!
Atenção: Carta de alforria (perante a mente) = Auto- estima.
A AUTO-ESTIMA GRANDE é igual ao poder da mente de nos escravizar em tamanho “pp”.
Nos cuidar mental e emocionalmente, nos fortalecer e nos cercar de boas vibrações por todos os lados, ser seguro em nossas escolhas e em nossas renúncias também! Ser  franco e verdadeiro conosco mesmo, e seguir os sussurros do nosso coração até que ele possa gritar de tão forte...
É bem por aí que acredito que nos manteremos seguros e firmes, nos fazendo mais feliz. E mesmo que de chinelos e rabinho de cavalo teremos a AUTO-ESTIMA muito mais G do que a das escravas de suas mentes perversas  “doentes” que não tem ou se tem auto-estima é certamente de tamanho  PP infantil! Lerê, lerê. Lerê, lerê, lerê.
E viva a liberdade das pessoas seguras de si, que carregam em si suas cartas de alforria, sua AUTO-ESTIMA!





PS: É com muito carinho que dedico o texto para uma grande amiga (J.C.), que leu e hoje estou feliz pois ela conseguiu domar a mente e seguir em frente de forma brilhante!
Parabéns amiga, o mérito de excluir a auto-sabotagem é todo seu! Tamanho XL pra sua auto-estima!