22 julho 2011

Quando sou a diferença.

Para o mundo, sou um número na 
estatística. 

Para meu País sou nativa.

Para meu Estado de origem (MG),alguém que foi.

Para o meu Estado atual (RS), 
alguém que chegou.

Para minha cidade natal, uma lembrança.

Para cidade local, uma desconfiança.


Para minhas atividades, sou Renata, pontual, organizada e decidida.

Para meus assuntos pessoais, sou a Rê...(autêntica)

Para os desconhecidos, mais uma.

Para os conhecidos, uma a mais.


Para meus inimigos, a indiferença.

Para os amigos, a DIFERENÇA!


PARA MIM, SOU UM SONHO!
QUE ESTÁ A SE REALIZAR A CADA NOVO DIA!

(texto escrito março de 2008, quando me mudei de Lavras MG, para Porto Alegre RS)






08 julho 2011

Quase em fuga!

   
    O começo de uma aventura é maravilhoso, a esperança é tanta que lhe cai pelos bolsos, a animação bate em você, como no ritmo de seu músculo cardío vascular, e a certeza toma seus pulmões em cada vez que se enchem por completo de ar, você suspira e sente um alívio, um prazer, e certo medo, de que tudo aquilo seja só um otimismo de quem não deixa as rasteiras da vida lhe desanimar.


   O tempo vai passando, a ampulheta imaginaria que carrega em sua mente está mais vazia do lado que você gostaria que estivesse mais cheia, a luta é contra o tempo, sim... Já se tornou uma luta nessa altura da aventura.



   A viagem por assim dizer, não acabou, nem aquela bagagem descrita no começo, tudo permanece lá, só o medo que aumenta, e o otimismo passa a ter o nome de fé!



    Tudo que trouxe comigo, não é que eu juntei e coloquei em mim, faz parte de mim, isso eu acabo de descobrir, do contrário esses suprimentos teriam se esvaído com o passar dos dias. Sinto-me suspensa no ar, já não respiro fundo, sei que a certeza pode não estar escondida mais lá.



   
    A flecha das idéias que quero e preciso ser alvo ainda não me acertou em cheio. Ainda não me decidi. Ainda não criei minha coragem, não tenho minhas respostas, e não quero ser cobrada. Não tenho como pagar, imagina somar juros. Dividas de consciência são tão caras e sobem tão mais rápido, e não há como fugir. Não se foge de si mesmo.

    


Até quando se está só, se está consigo mesmo. 
Isso ás vezes é pesado.


Ainda não decidi o que fazer com o futuro que bate a minha porta!
      “- Senhor Futuro, tenha um pouco mais de paciência, eu lhe suplico, quero lhe dar suas respostas como      lhe devo, eu só não as tenho!
     - Por favor! Senhor Futuro, não me faça fugir mais uma vez, aqui é tão confortável, gosto desse lugar e  tenho bons amigos! Só mais um pouquinho! Eu garanto.”


Infelizmente não tenho as respostas para as minhas perguntas, nem os rumos das minhas encruzilhadas, não tenho nenhuma idéia do que pode vir a me acontecer, nem mesmo do que quero que aconteça.
Quando me faço perguntas às quais não tenho as respostas acho que é uma forma negação daquilo que inconscientemente eu quero, mas dessa vez não! Por isso... Não me faça perguntas, nem promessas eu também não vou fazê-las a mim.



      Mesmo que doa, só me resta esperar, e espero que seja por pouco tempo.

      Bem pouco, assim como tudo que tenho agora: “pouco”.

(isso não é uma reclamação, é um pedido de calma pra minha alma)